segunda-feira, 22 de maio de 2017

Em que mundo queremos viver no futuro próximo?





Vemos nos sites de vanguarda tecnológica a apresentação de protótipos de carros futuristas, robots com forma humana, a inteligência artificial, e a promoção acrítica de um novo mundo automatizado e robotizado.

O impacto na vida dos humanos é abordado na perspectiva da necessidade da sua adaptação ao novo mundo :) em vez do que seria expectável: construir um mundo para os humanos em que a automatização e a robótica se adaptam às suas necessidades.

Já vimos a uberização da economia e a facebookização da interacção social :) 
Agora vemos esta cultura da automatização e robotização dos humanos, rodeados de tralha e ruído. 
Porque, não tenhamos dúvidas, o que deixam atrás de si é latas e lixo. Exemplo: na mobilidade, os driverless cars: latas a entupir as ruas das cidades.

A robótica tem imensas aplicações benéficas e úteis. Exemplos: na saúde, na nanotecnologia, nas operações delicadas; nas graves limitações físicas, na mobilidade e na comunicação; nas tarefas mais exigentes e perigosas, na manipulação de produtos tóxicos, etc. 

Isto não implica a alienação de tudo o que nos identifica como humanos. Uma espécie de humanos-robots, consumidores da última invenção tecnológica. 
Programados pelos que detêm o poder: Big Techs e Big Banks :)

É tempo de reflectir neste percurso e em que mundo queremos viver: se nesse mundo novo ou num mundo escolhido por nós.






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