Ora aqui está o grupo que vai decidir as próximas legislativas: o grupo dos Indecisos. Segundo uma sondagem recente (ontem) este grupo começou a descer para os 21% (!) e, com eles, a diferença da dupla PSD/CDS em relação ao PS.
Mas vejamos agora as vantagens de passar a pertencer a este grupo dos Indecisos ou dos que Não Respondem:
- as emoções estão ao rubro, os "a favor da dupla PSD/CDS" e os "contra a dupla PSD/CDS", a tal ponto que dizer-se do grupo dos Indecisos ou dos que Não
Respondem é a posição mais inteligente: não "há pratos a voar lá em casa", como diz o Papa sobre certos dias difíceis nas famílias;
- divertimos-nos com as técnicas de sedução política de personagens que enganaram os cidadãos, assustaram os cidadãos, humilharam os cidadãos, e roubaram os cidadãos no seu presente, no seu futuro, e no futuro dos seus filhos. É até patético ver esta dupla dirigir-se à "classe média" como se ainda existisse uma verdadeira classe média, e não nos tivéssemos transformado num país de enormes diferenças sociais;
- a 5 dias do dia da votação é este grupo de Indecisos ou dos que Não Respondem que garante o suspense: afinal quem é que irá gerir os danos provocados pela dupla que abraçou a troika a tal ponto que "foi além da troika" porque os cidadãos "não são piegas" e, segundo um banqueiro, "aguentam, aguentam"?
É a vez dos cidadãos colocarem a dupla PSD/CDS a suar e a tremer, mantendo o suspense até ao fim.
É a vez dos cidadãos lhes responderem à humilhação que lhes impuseram, "cortes", "impostos", "sacrifícios", para alimentar a finança e satisfazer "os mercados".
É a vez dos cidadãos utilizarem o pequeno e breve poder que mantêm, o de escolher os próximos gestores políticos.
Mas vejamos agora as vantagens de passar a pertencer a este grupo dos Indecisos ou dos que Não Respondem:
- as emoções estão ao rubro, os "a favor da dupla PSD/CDS" e os "contra a dupla PSD/CDS", a tal ponto que dizer-se do grupo dos Indecisos ou dos que Não
Respondem é a posição mais inteligente: não "há pratos a voar lá em casa", como diz o Papa sobre certos dias difíceis nas famílias;
- divertimos-nos com as técnicas de sedução política de personagens que enganaram os cidadãos, assustaram os cidadãos, humilharam os cidadãos, e roubaram os cidadãos no seu presente, no seu futuro, e no futuro dos seus filhos. É até patético ver esta dupla dirigir-se à "classe média" como se ainda existisse uma verdadeira classe média, e não nos tivéssemos transformado num país de enormes diferenças sociais;
- a 5 dias do dia da votação é este grupo de Indecisos ou dos que Não Respondem que garante o suspense: afinal quem é que irá gerir os danos provocados pela dupla que abraçou a troika a tal ponto que "foi além da troika" porque os cidadãos "não são piegas" e, segundo um banqueiro, "aguentam, aguentam"?
É a vez dos cidadãos colocarem a dupla PSD/CDS a suar e a tremer, mantendo o suspense até ao fim.
É a vez dos cidadãos lhes responderem à humilhação que lhes impuseram, "cortes", "impostos", "sacrifícios", para alimentar a finança e satisfazer "os mercados".
É a vez dos cidadãos utilizarem o pequeno e breve poder que mantêm, o de escolher os próximos gestores políticos.
Para que a conversão dos indecisos altere a distribuição dos votos que se espera, é preciso que os indecisos pertençam de forma esmagadora a um determinado quadrante político, esquerda, centro ou direita, ou mais ainda, todos a um determinado partido.
ResponderEliminarComo vemos, as eleições fazem-se mesmo que metade da população não vote.
Nuno
EliminarOs Indecisos não se convertem, penso eu, nem pertencem a um determinado partido.
E tem razão, "as eleições fazem-se mesmo que metade da população não vote."
Ana
:)
ResponderEliminarAntes das eleições há intenções e indecisões. Depois das eleições, nada disso resta, tudo se converte! :)
Os decididos e os indecisos convertem-se em votantes, válidos e não válidos, e em abstencionistas.
Todos tomaram uma decisão.
Não sabemos quem eram os indecisos das sondagens nem os abstencionistas das eleições (qual o voto?).
Nada nos diz que o resultados da votação de 100% dos eleitores seria diferente do resultado da votação de 50%. Isso apenas altera o significado do resultado que se obteve.