sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Previsões para 2015 e anos seguintes

Uma das capacidades humanas é a antecipação de acontecimentos e tendências do futuro próximo. Sem esta capacidade não nos conseguiríamos adaptar às mudanças inevitáveis.

Escolhi propositadamente a palavra "previsões" e não "antecipação" para provocar os Viajantes que por aqui passam.

Aqui vão, pois, da minha inteira responsabilidade, as previsões para 2015 e anos seguintes:

- na política nacional, as eleições legislativas: veremos ganhar expressão os movimentos cívicos. É inevitável uma maior exigência relativamente à competência e eficácia dos gestores dos recursos públicos. Uma das minhas maiores perplexidades é verificar a exigência dos políticos com profissionais como os professores, por exemplo, e não se submeter aos mesmos critérios de avaliação. Ora, finalmente os cidadãos começam a avaliar o seu desempenho e a exigir que consigam atingir os objectivos a que se propõem.
É assim que o maior receio dos políticos actuais se irá verificar: a expressão eleitoral significativa de movimentos cívicos e de lideranças fora dos partidos tradicionais.
2015 - 2018 serão anos de transição, portanto, de mudança, de conflitos institucionais, de turbulência. É que ninguém gosta de perder influência e poder. Não será, pois, de forma natural e pacífica que as mudanças culturais e comportamentais se irão processar a nível da gestão política.
A partir desta fase de transição, veremos emergir um novo perfil de gestor político (esta é a minha esperança, pelo menos): competência a nível das relações internacionais, da história política, das diversas culturas; aptidões sociais, capacidade de negociação e de compromisso; empatia, tomada de decisões respeitando as prioridades e os valores essenciais. A seguir a esta base comum, a competência na sua área específica: economia, finanças, justiça, educação, saúde, cultura, etc.

na política internacional, os grandes desafios: a paz é o maior desafio. Também a fome, a pobreza, as desigualdades regionais e sociais. A seguir, a gestão dos recursos naturais, o respeito pelo planeta e o seu equilíbrio já tão fragilizado, a eficiência energética.
Estes grandes desafios estão todos interligados. Tal como a nível nacional, também a nível internacional veremos as lideranças questionadas por movimentos cívicos.








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