terça-feira, 15 de julho de 2014

Faltam-nos regras universais que permitam o equilíbrio, a estabilidade e a confiança

As palavras tornam-se insuficientes para descrever o que nos rodeia. Como falar, por exemplo, dos 50 milhões de refugiados actuais, das crianças da América latina à procura de uma vida melhor, do reacender do conflito no médio oriente, da situação desesperada do Iraque?
Para nos calarmos de vez só nos faltava uma situação crítica no sistema financeiro português. É deprimente pensar que vivemos num país sem supervisão bancária e sem prevenção de problemas que podem comprometer a tal recuperação económica.
Como fica a tal prioridade da imagem de credibilidade do país, em nome da qual provocaram a maior recessão de que há memória, a emigração em massa, o retrocesso de décadas? Em apenas duas semanas o sistema tremeu e com ele a credibilidade do país.
A opção do governo foi clara: penalizar o trabalho e ser condescendente com a finança. Num sistema saudável e equilibrado promovia-se o trabalho e supervisionava-se a banca. O Banco de Portugal falhou, o governo falhou e a Europa das estrelinhas também. Faltam-nos lideranças responsáveis, programas eficazes, projectos exequíveis. E regras universais que permitam o equilíbrio, a estabilidade e a confiança.





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